Estudos para a transformação de dois hubs em estações de nova geração em São Paulo e no Rio de Janeiro

No âmbito das cooperações técnicas com os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, foram lançados dois estudos de pré-viabilidade para a renovação de duas estações: Palmeiras-Barra Funda, em São Paulo, e Central do Brasil, no Rio de Janeiro.

A estação Central do Brasil recebe, todos os dias, mais de 600 000 usuários que utilizam suas instalações e os transportes públicos que atendem o local: trens metropolitanos, metrô, ônibus municipais e metropolitanos, VLT, vans. O estudo visa propor uma melhor integração dos modos, assim como tratar de questões urbanas do entorno, como a gestão do comércio informal e os problemas de segurança.

O hub de Palmeiras-Barra Funda integra metrô, trens metropolitanos e ônibus municipais, metropolitanos e interurbanos. Mais de 400 000 usuários passam por lá todos os dias. O desafio maior neste caso é a modernização da estação, através da valorização comercial dos espaços, uma melhor gestão dos fluxos e um conceito arquitetônico.

A AFD solicitou a CODATU para a redação do Termo de Referência, assim como para o acompanhamento técnico durante o desenvolvimento dos estudos de estações de nova geração.

O conjunto dos dois estudos foi ganho pelo consórcio formado por Egis Rail, Egis Engenharia e Consultoria e AREP e terá três missões, cujos produtos envolvem:

• Um diagnóstico da situação atual (do bairro, da mobilidade urbana, dos fluxos dentro da estação e da organização institucional) e uma análise das necessidades;
• Uma programação simplificada e o faseamento de dois cenários da operação estação-bairro, com uma ordem de grandeza da área de intervenção e dos custos de implantação;
• Um plano de ação para um dos cenários incluindo um masterplan de ordenamento, os custos, as etapas do processo e as dificuldades previstas.

Os estudos foram lançados durante os workshops organizados pela CODATU o Rio de Janeiro e em São Paulo na semana de 2 de abril de 2018. O prazo do estudo é de 8 meses, e terminará em dezembro de 2018. Os resultados permitirão avaliar a pertinência de levar adiante estudos aprofundados para a transformação em estações de nova geração.